Cavalo atropelado na BR-116

24/02/2010 19:18

CARATINGA - No sábado, às 21h, um cavalo foi atropelado por um Gol prateado na frente do Instituto Hélio Amaral, km 523 da BR-116, exatamente no bico deixado próximo do número 1 da Avenida Monsenhor Rocha. O estrondo foi ouvido por toda a redondeza e o animal ficou estendido no meio do asfalto atrapalhando o trânsito. Avisada, a Polícia Rodoviária Federal providenciou a remoção do animal para o acostamento, em frente à casa de José Stocler.
O que restou do animal sinistrado ficou apodrecendo no ponto de ônibus até a segunda-feira quando Stocler e o professor Hélio Amaral solicitaram providências urgentes da vigilância sanitária para a retirada do cadáver em decomposição. Os urubus faziam ronda no céu e bandos de moscas se aproximavam do local em busca de alimento. Às 14h de ontem o que restava do animal morto foi removido deixando um rastro de mau cheiro.



ATIVIDADE LABORAL

O Bairro das Graças, local onde aconteceu o acidente, convive com a presença de cavalos. Vários carroceiros ganham a vida honestamente com os animais, porém um grupo de menores, ao que parece, usa os cavalos para aventuras variadas não apenas durante o dia, mas também à noite. Os cavalos são largados para pastar perto das casas, infetando de carrapato os arredores. Moradores reclamam que alguns dos “pequenos cavaleiros” cometam delitos variados com eles.

A literatura está cheia de relatos geniais dando conta da crueldade humana contra cavalos, sobretudo, de carga. Dostoievski, russo, um dos maiores romancistas da humanidade, descreve, no romance Irmãos Karamazov, uma égua espancada até a morte. O filósofo Frederico Nietzsche viu um cavalo sendo torturado nas ruas de Turim, abraçou-se ao cavalo para protegê-lo, perdeu a consciência e viveu mais dois anos entre intervalos de loucura e sanidade.

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