Governo João Bosco: escândalo, um atrás do outro!

25/02/2010 19:15

Em menos de dois anos de governo vários escândalos marcaram a administração João Bosco

 Loteamento permanece embargado pela JustiçaA administração do prefeito João Bosco, além da falta do cumprimento da maioria das promessas feitas durante a campanha eleitoral, vem se notabilizando pelos vários escândalos ocorridos, em pouco mais de um ano de governo,situação que tem chamada a atenção do Ministério Público e gerado processos na Justiça.

 

Casas Populares

O primeiro escândalo ocorrido no atual governo foi a compra do terreno, denominado Loteamento Itaúna II,onde João Bosco pretendia construir 121 casas populares,pertencente ao engenheiro Márcio Lúcio de Magalhães,irmão do Procurador Geral do Município, Salatiel Ferreira Lúcio, por R$ 726 mil.

O negócio, realizado em março de 2009, chamou a atenção do Ministério Público, ingressou na Justiça com uma Ação Civil Pública, diante de supostas irregularidades na negociação.

Atendendo à solicitação da Promotoria, no dia 19 de junho de 2009, o juiz Alexandre Ferreira, da 2ª Vara Cível da Comarca de Caratinga, concedeu liminar embargando as obras no loteamento Itaúna II,a suspensão da continuidade do pagamento das parcelas referentes à aquisição do terreno e, ainda, tornando indisponíveis os bens do prefeito João Bosco e de Márcio Magalhães em, até, R$ 426 mil, correspondentes ao valor já pago pelo município.

Através de sua assessoria jurídica, o prefeito João Bosco recorreu da liminar junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), que indeferiu o pedido. Diante da manutenção da liminar, a assessoria do prefeito recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que,também, manteve a decisão do juiz Alexandre Ferreira.

 

Fazenda

Outro fato que chamou a atenção da opinião pública, ainda nos primeiros meses de 2009, portanto, início de mandato,foi a compra, efetuada por João Bosco, de uma propriedade rural, no valor de R$530 mil, vizinha da propriedade que já possuía.

Na segunda-feira, 03 de agosto de 2009, imediatamente após matéria publicada em A Semana, falando sobre a aquisição do imóvel, João Bosco convocou os demais órgãos de imprensa local, para uma entrevista coletiva, quando tentou justificar a compra.

Em suas argumentações, afirmou que a entrada de R$ 130 mil foi feita com recursos próprios e as demais parcelas anuais,sendo três de R$ 130 mil e a última de R$ 140 mil, seriam pagas com o lucro obtido na comercialização da produção da própria fazenda, cuja lavoura de café conta com 90 mil pés, gerando estranheza junto aos produtores e especialistas em cafeicultura da região.

Buteco

Entre outras situações ocorridas no ano passado, uma que permanece sem explicação é a festa “Buteco é Coisa, Nossa”, realizada de 11 a 14 de junho, na Praça Cesário Alvim.

Na ocasião, um dos responsáveis pelo evento afirmou que a festa havia dado prejuízo, gerando enorme desconfiança.

Em 2008, o “Trem Bão é Buteco”, evento realizado nos mesmos moldes, registrou um lucro superior a R$ 22 mil com a venda de bebidas, valor que foi dividido entre os bares participantes.

Um dos motivos a duvidar de que o “Buteco é Coisa Nossa” registrou prejuízo é que nele a latinha de cerveja foi vendida a R$ 2,50, portanto,25% mais cara que no “Trem Bão é Buteco”, quando a bebida custou R$ 2,00.

O jornal A Semana, mediante ofício, datado de 09 de julho de 2009, solicitou a prestação de contas do “Buteco é Coisa Nossa” ao Procurador Geral, Salatiel Ferreira Lúcio,que se comprometeu a apresentar os números. Porém, até hoje, isso não aconteceu.

Fonte: A Semana

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